Em janeiro de 2025, o salário mínimo no Brasil foi reajustado para R$ 1.518, representando um aumento de R$ 106 em relação ao valor anterior de R$ 1.412. Este reajuste, equivalente a 7,5%, entrou em vigor em 1º de janeiro de 2025 e começou a ser pago aos trabalhadores a partir de fevereiro do mesmo ano.
No entanto, é importante considerar os desafios fiscais associados ao aumento do salário mínimo. Estima-se que, para cada R$ 1 de aumento no salário mínimo, há um impacto de aproximadamente R$ 450 milhões nos gastos federais. Portanto, embora o reajuste traga benefícios econômicos e sociais, é crucial que o governo equilibre essas despesas adicionais com medidas que assegurem a sustentabilidade fiscal a longo prazo.
O reajuste do salário mínimo para 2025 foi calculado com base em uma fórmula que considera a inflação (INPC) do ano anterior e o crescimento do PIB dos dois anos anteriores. Com a inflação de 4,71% e o crescimento do PIB de 2,5%, o aumento foi de 7,5%, estabelecendo o novo valor de R$ 1.518.
O aumento do salário mínimo exerce diversos impactos positivos na economia brasileira. Primeiramente, eleva o poder de compra dos trabalhadores de baixa renda, estimulando o consumo de bens e serviços. Este incremento na demanda pode impulsionar a produção industrial e o setor de serviços, gerando mais empregos e promovendo o crescimento econômico.
Além disso, o reajuste do salário mínimo influencia positivamente a arrecadação tributária. Com o aumento do consumo, há uma elevação na coleta de impostos sobre vendas e serviços, fortalecendo as finanças públicas.
Segundo o DIEESE, o salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas em 2025 seria de R$ 5.997,14, cobrindo despesas básicas como moradia, saúde, educação, transporte e lazer.
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