A gripe aviária levou à redução da oferta de produtos avícolas nos EUA, criando lacunas no abastecimento global. Países que tradicionalmente importavam desses produtos passaram a buscar alternativas, e o Brasil, com sua produção robusta e livre da doença, tornou-se uma opção viável.
Com a diminuição das exportações norte-americanas, o Brasil ampliou sua presença em mercados como União Europeia, Japão e México, que aumentaram suas compras de carne de frango brasileira para suprir a demanda interna.
Em março de 2025, o Brasil exportou aproximadamente 476 mil toneladas de carne de frango, representando um crescimento de quase 14% em relação ao período homólogo. Esse aumento é atribuído, em parte, à maior demanda internacional decorrente do surto nos EUA.
A receita proveniente das exportações também registrou alta, com um crescimento de 18,5% em março de 2025. Esse incremento fortalece a balança comercial brasileira e impulsiona a economia nacional.
Apesar do aumento nas exportações, os preços internos da carne de frango mantiveram-se relativamente estáveis, evitando impacto significativos no bolso do consumidor brasileiro.
As perspectivas para os próximos meses indicam a manutenção do crescimento nas exportações brasileiras de carne de frango. A demanda internacional segue aquecida, e o Brasil continua a expandir sua participação em mercados tradicionais e emergentes.
O surto de gripe aviária nos Estados Unidos tem proporcionado ao Brasil uma oportunidade de consolidar sua posição como líder nas exportações de carne de frango. Com uma produção estável, controles sanitários eficazes e estratégias de expansão de mercado, o país está bem posicionado para atender à crescente demanda global nos próximos meses.
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