A produção local dos aparelhos já foi iniciada na Zona Franca de Manaus, em parceria com a GBR Componentes da Amazônia, desde janeiro de 2025. Espera-se que os primeiros modelos estejam disponíveis para os consumidores brasileiros no segundo trimestre de 2025, ou seja, entre abril e junho.
A Vivo Mobile, conhecida por sua liderança no mercado chinês, busca replicar seu sucesso no Brasil adotando estratégias como produção local e um novo nome para evitar confusões com a operadora de telefonia homônima. A empresa pretende oferecer dispositivos com foco em fotografia e design, características que a destacaram em outros mercados.
A marca JOVI já iniciou sua produção local na Zona Franca de Manaus, por meio de uma parceria com a GBR Componentes da Amazônia. De acordo com informações divulgadas pela própria companhia e confirmadas por veículos como Folha de S. Paulo e UOL, os primeiros modelos de smartphones deverão chegar às prateleiras entre abril e junho de 2025 — portanto, ainda neste segundo trimestre.
O plano de produção local, além de reduzir custos com importações e tributos, garante mais agilidade na distribuição dos produtos, o que pode representar um diferencial frente a concorrentes que ainda dependem fortemente da logística internacional. Além disso, a fábrica em Manaus seguirá as diretrizes do Processo Produtivo Básico (PPB), possibilitando que os produtos da JOVI tenham acesso a incentivos fiscais da Zona Franca, o que poderá resultar em preços mais acessíveis para o consumidor final.
A Vivo Mobile não chega ao país sem planejamento. Ela já domina o competitivo mercado chinês — o maior do mundo em número de usuários — e, em 2023, chegou a ultrapassar a Apple e a Samsung em vendas naquele território, segundo dados da IDC China. A empresa é também reconhecida por seu investimento em pesquisa e desenvolvimento, com foco especial em câmeras fotográficas de alta resolução, inteligência artificial embarcada e design sofisticado.
Para sua operação no Brasil, a companhia decidiu adotar a marca JOVI para evitar confusões com a operadora Vivo. A nova marca já conta com estratégias de marketing digital em andamento, redes sociais dedicadas e a promessa de abrir centros de suporte e assistência técnica em capitais estratégicas.
Segundo executivos da marca, o objetivo é alcançar 5% de participação de mercado já nos dois primeiros anos. Pode parecer ambicioso, mas é uma meta plausível considerando que marcas como Xiaomi e Realme conseguiram penetração semelhante com estratégias centradas em custo-benefício e canais de venda online.
A entrada da JOVI no mercado brasileiro promete intensificar a concorrência no setor de smartphones, atualmente dominado por marcas como Samsung, Apple e Motorola. Com a produção local, a empresa busca oferecer preços competitivos e um suporte técnico mais acessível, fatores que podem atrair uma parcela significativa dos consumidores brasileiros.
Em resumo, a chegada da JOVI ao Brasil representa uma movimentação estratégica da Vivo Mobile para expandir sua atuação global, oferecendo aos consumidores brasileiros novas opções de smartphones com tecnologia e design inovador.
Fonte:
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