Finanças e economia

Dólar sobe e fecha a R$ 5,69 após tarifação de Trump.

​Em 2 de abril de 2025, o mercado financeiro brasileiro reagiu ao anúncio de novas tarifas comerciais pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,69, registrando uma leve alta de 0,27% em relação ao fechamento anterior. Ao longo do pregão, a moeda norte-americana oscilou entre R$ 5,66 e R$ 5,71, refletindo a cautela dos investidores diante das medidas protecionistas adotadas pelo governo estadunidense.

Destaques e oscilações da moeda americana.

O anúncio das tarifas por Trump impactou diretamente o comportamento do dólar. As novas medidas incluem uma tarifa geral de 10% sobre todas as importações dos EUA, com alíquotas específicas para determinados países e produtos. Para o Brasil, foi imposta a tarifa mínima de 10%, enquanto outras nações, como China e União Europeia, enfrentaram tarifas mais elevadas, de 34% e 20%, respectivamente. ​

O mercado cambial respondeu a essas mudanças com volatilidade. No início do pregão, o dólar chegou a cair para R$ 5,66, mas reverteu a tendência ao longo do dia, fechando em alta. Essa oscilação reflete a incerteza dos investidores quanto aos desdobramentos das políticas comerciais dos EUA e seus efeitos sobre a economia brasileira.

O que muda e o que não muda com novo cenário?

Com a implementação das novas tarifas, espera-se um impacto direto sobre o comércio exterior brasileiro. Produtos exportados para os EUA estarão sujeitos à tarifa de 10%, o que pode reduzir a competitividade de setores-chave da economia nacional. Contudo, analistas apontam que o Brasil possui uma exposição relativamente baixa às tarifas estadunidenses, devido ao perfil de sua pauta exportadora e à diversificação de mercados.

Internamente, a valorização do dólar pode pressionar a inflação, encarecendo produtos importados e insumos dolarizados. Por outro lado, um real mais desvalorizado pode favorecer as exportações brasileiras, tornando-as mais competitivas no mercado internacional. No entanto, o saldo final dependerá de diversos fatores, incluindo a capacidade de negociação do governo brasileiro e a reação de outros parceiros comerciais.​

Em resumo, embora as novas tarifas impostas pelos EUA tragam desafios para a economia brasileira, a magnitude dos impactos dependerá das respostas estratégicas adotadas pelo país e da evolução do cenário comercial global.

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