Dólar sobe e chega a quase R$ 5,99 após pressão de Trump.

​A recente escalada nas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China provocou impactos significativos nos mercados financeiros globais, refletindo-se diretamente na cotação do dólar, que atingiu R$ 5,99.

Em 8 de abril de 2025, o dólar encerrou o dia cotado a R$ 5,9985, registrando um aumento de 1,49% em relação ao fechamento anterior. Esse valor representa o maior patamar desde 21 de janeiro do mesmo ano, quando a moeda norte-americana fechou a R$ 6,0313. A valorização ocorreu após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar a intenção de impor tarifas adicionais de 50% sobre produtos chineses, caso a China não reverta a sobretaxação de 34% aplicada anteriormente a produtos americanos.

Quais os principais destaques da alta?

A principal causa para a recente valorização do dólar foi o anúncio de Trump sobre a imposição de novas tarifas, intensificando a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. Essa medida elevou os temores de uma desaceleração econômica global e aumentou a busca por ativos considerados mais seguros, como o dólar. Além disso, a resposta da China, indicando que “lutará até o fim” e poderá adotar contramedidas, contribuiu para a instabilidade nos mercados financeiros.

Quais as perspectivas do mercado consumidor?

A valorização do dólar tem implicações diretas para o mercado consumidor brasileiro. Produtos importados tendem a ficar mais caros, pressionando a inflação e reduzindo o poder de compra da população. Setores que dependem de insumos importados também podem repassar os aumentos de custos aos consumidores finais. Economistas alertam para a possibilidade de continuidade da instabilidade cambial enquanto persistirem as tensões comerciais entre EUA e China. ​

Projeções para o próximo dia.

As projeções para o comportamento do dólar nos próximos dias são incertas, dada a volatilidade atual do mercado. Economistas consultados pelo Banco Central reduziram a previsão para o dólar ao final de 2025 para R$ 5,90, uma queda de R$ 0,02 em relação à estimativa anterior. No entanto, essas projeções podem ser revistas caso novas medidas protecionistas sejam adotadas ou se houver mudanças no cenário internacional.

Em resumo, a recente alta do dólar reflete as crescentes tensões comerciais entre EUA e China. O mercado permanece atento aos desdobramentos dessa disputa, que continuará influenciando a cotação da moeda e a economia global nos próximos dias.

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