China visita o Brasil e deve debater tarifas de Trump.

A comitiva do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China estará em Brasília entre os dias 16 e 17 de abril, reunindo-se com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. O foco principal será a discussão de temas estratégicos para o setor agropecuário, em meio à guerra comercial com os Estados Unidos. ​

A visita ocorre após a imposição de tarifas de 145% sobre produtos chineses pelos EUA, medida que a China considera uma “repressão injusta”. Em resposta, Pequim busca fortalecer parcerias comerciais com outros países, incluindo o Brasil, para mitigar os impactos dessas tarifas. ​

Principais destaques da visita.

Durante a visita, espera-se que sejam abordados os seguintes pontos:

  • Abertura de mercados: discussão sobre a ampliação do acesso de produtos agrícolas brasileiros ao mercado chinês, visando diversificar as exportações e reduzir a dependência de mercados tradicionais.

Investimentos em infraestrutura: Negociações sobre possíveis investimentos chineses em infraestrutura logística no Brasil, como portos e ferrovias, para facilitar o escoamento da produção agrícola.

Cooperação tecnológica: Parcerias em pesquisa e desenvolvimento no setor agropecuário, com foco em inovação e sustentabilidade.​

Objetivo principal da visita?

O principal objetivo da visita é fortalecer a cooperação bilateral entre Brasil e China, especialmente no setor agropecuário, diante das restrições impostas pelo mercado norte-americano. A China busca diversificar seus parceiros comerciais e vê um aliado estratégico no Brasil para garantir a segurança alimentar e estabilidade nas cadeias de suprimentos.​

Além disso, a visita visa consolidar os laços diplomáticos e econômicos entre os dois países, promovendo uma parceria mais robusta e resiliente frente às incertezas do comércio internacional.

Fatores internos e parcerias comerciais.

Internamente, o Brasil enfrenta desafios econômicos, como a necessidade de aumentar as exportações e atrair investimentos estrangeiros. A parceria com a China pode contribuir significativamente para esses objetivos, oferecendo oportunidades de crescimento e desenvolvimento sustentável.​

A China, por sua vez, busca assegurar o fornecimento de commodities agrícolas e estabelecer parcerias estratégicas que fortaleçam sua posição no comércio global. A colaboração com o Brasil é vista como uma forma de alcançar esses objetivos, especialmente em um momento de tensões comerciais com os Estados Unidos.​

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